sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Continuem em pânico

Eis o novo pedido da OMS: continuem em pânico. Veja a matéria aqui.

Eles falam tudo o que a gente tem dito nos posts aí pra baixo. O vírus H1N1 não é mais letal que o comum, é mais infectante; não matou tanta gente assim no mundo, menos ainda se comparado com outras doenças e não está se espalhando na velocidade prevista anteriormente.

Mas devemos continuar em pânico. O pior não passou, não vai passar e ainda pode voltar a piorar novamente... essa história só melhora.

Em tempo: uma preocupação dos virologistas parece estar em andamento. A preocupação era que, se o vírus H1N1 entrasse em circulação junto com o vírus comum, poderia surgir um novo mutante. Esse mutante se originaria, por exemplo, caso uma pessoa contraísse as duas variedades do vírus ao mesmo tempo. Haveria assim a probabilidade de o mutante ser uma fusão dos dois, com características imprevisíveis. Alguns dados recentes têm mostrado que algo assim aconteceu pois alguns pacientes nessa última semana apresentaram vírus com essa "cara". A conferir. Quem sabe com isso os caras não conseguem um vírus demoníaco que enfim justifique o pânico?

5 comentários:

Anônimo disse...

Pânico? "Naaaaão"...

http://www2.uol.com.br/vyaestelar/medicinacomplementar.htm

A fonte é alternativa... e o médico também (só que o link está no portal da UOL!). Mas, até que se prove o contrário, ele é médico. Não ouso dizer que ele está errado nas informações que está divulgando - apesar de acreditar que daria pra notar "150 mil mortes em todo país, a maioria crianças, adolescentes, adultos jovens e gestantes" que, segundo o autor, não entraram nas contagens oficiais - , mas está sendo sim MUITO irresponsável ao colaborar com o estado de pânico, não?

V. disse...

No fim continuamos com nossa verdade inconveniente. Adivinha que laboratórios estão produzindo a vacina contra a gripe A? Roche e Glaxo Smith Klane.
Muito bem, procurei saber mais sobre esses dois, e de tanto fuçar descobri tanta lama que me faz pensar por que estou mesmo fazendo farmácia.
A Glaxo é expecializada em produzir vacinas para crianças de doenças bacterianas, e tambem produziu o Relenza (homologo ao Tamiflu).
Pois aqui entra a sujeira em 2004, a empresa foi processada pela não divulgação do efeito coletaral do antidepressivo Paxil, que causava pensamentos suicidas em menores de 18 anos.
Interessante que na Inglaterra o uso do Tamiflu como o Relenza é liberado para venda sem prescrição médica. Mas foram constatados que a maioria das crianças que tomavam os remedios apresentaram problemas neurológicos, alem de vomitos, pesadelos e alucinações. Efeitos colaterais que TAMBEM não foram notificados pelas empresas.
A conclusão que tiro é, por que uma empresa voltada para o campo pediátrico não divulgaria dados tão importantes em relação aos seus remedios?
E a sujeira continua quanto mais se pesquisa...

Anônimo disse...

O desalento fica maior quando a gente vê que pra qualquer lado que a gente olhar e em QUALQUER profissão, se a gente fuçar VAI achar a sujeira e, muitas vezes, nem precisa cavar muito pra começar a desenterrar as porcarias.
Mas nós ainda podemos escolher não ir junto com a maré (ou tsunami), abdicar da escolha do dinheiro acima de tudo e como meta de vida. Não é uma escolha fácil, porque não é fácil não seguir a "regra".

V. disse...

Se é tão facil assim ser corruptivel, então quanto vale assumir uma profissão que está para ajudar pessoas acima de tudo?
Realmente o congresso deixa bem claro que em qualquer profissão tem sujeira e é bem facil acha-la.
Mas quanto vale assumir um compromisso e deixa-lo puramente por dinheiro mesmo envolvendo outras vidas?
Eu não sou conspiracionista, mas ainda acho errado matar pessoas por egoísmo.
Se é isso que vou encontrar aqui, prefiro não continuar pra ver minhas mãos sujas de sangue.

Anônimo disse...

Bem, quantos dos que procuram esta profissão, e outras da área de saúde, estão ali porque querem ajudar outras pessoas?
Um número não desprezível pensa mesmo é na grana, no status, não? Quantas vezes já não fomos ao médico (ou ouvimos falar de alguém) e ele nem olhou na nossa cara? Ou precisamos de orientação farmacêutica, mas o farmacêutico só sabia abrir o bulário? E por aí vai...

Me ocorreu, também, que se em muitas empresas ou indústrias farmacêuticas vc precisa assinar um contrato se comprometendo a manter sigilo sobre as informaçoes a que teve acesso não é simplesmente pra evitar a espionagem industrial...

A ter de jogar meu diploma nessa imundice, prefiro abrir uma banquinha de jornal. Mas acredito que ainda tem muito lugar e muitas opções pra gente e guardo a esperança de pôr em prática alguma coisa do que aprendi.