Vejam a coluna do jornalista Hélio Schwartsman, neste link aqui. O governo do Estado decidiu proibir símbolos religiosos em repartições públicas. Não vou opinar por que a coluna do cara já fez uma boa análise da coisa.
Mas, indo nessa linha, será que não vamos criar um ambiente de maior agressividade entre as religiões? Estou certo que não. Nesse país só se mata e morre por futebol, chifre e dinheiro. Fora isso, ninguém abraça causa nenhuma. Vivemos em tal estado de anomia que não consigo ver acontecer aqui coisas como na Irlanda, pra radicalizar. E nem coisas mais brandas... aliás, não vejo coisa nenhuma acontecendo.
Então vamo lá... não acendendo fogueira na porta da minha casa e não querendo me obrigar a qualquer coisa que eu não queira, está ótimo. Do meu lado eu sei o quanto faço pra mudar alguma coisa. Mas eles estão vencendo, como já disse em tantos outros posts.
Mas, indo nessa linha, será que não vamos criar um ambiente de maior agressividade entre as religiões? Estou certo que não. Nesse país só se mata e morre por futebol, chifre e dinheiro. Fora isso, ninguém abraça causa nenhuma. Vivemos em tal estado de anomia que não consigo ver acontecer aqui coisas como na Irlanda, pra radicalizar. E nem coisas mais brandas... aliás, não vejo coisa nenhuma acontecendo.
Então vamo lá... não acendendo fogueira na porta da minha casa e não querendo me obrigar a qualquer coisa que eu não queira, está ótimo. Do meu lado eu sei o quanto faço pra mudar alguma coisa. Mas eles estão vencendo, como já disse em tantos outros posts.
7 comentários:
Desde de quando o Estado passou a ser laico... Não deveriam ter ficado, os crucifixos. Não deveria precisar de uma lei proibindo os crucifixos. Uma instituição pública deveria ser neutra ou liberar tudo... Símbolos religiosos, de partidos políticos, de times de futebol... Nessa linha vai pode virar bagunça, daí a solução mais equilibrada seria não ter nada.
Mas acho que não tem tanta gente se importando com isso... Se fosse futebol...
De certa forma podemos viver uma anomia política e religiosa. Mas cultural ainda não, por mais que seja futebol é alguma atividade de ambito cultural.
Como não sei qual dos termos sociológicos que usou sobre anomia.
Restrinjo-me a dizer que é uma pena sermos tão anomicos em relação à política. A geração dos caras-pintadas morre com a apatia jvenil de hoje.
Eu não vejo futebol como cultura, apesar de ser um evento, de certo modo, cultural. Não considero cultura, porque não acrescenta em nada na vida,na forma de pensar, na visão de mundo de ninguém. Não alimenta e nem forma cabeças pensantes.
Mas é um ótima distração... e se pensarmos melhor, quem sabe não seja uma excelente forma de manter a todos, assim, anômicos.
Será que futebol não está mais pra circo (panem et circenses)que pra cultura?
V., me desculpa, mas caras-pintadas foram uma piada. PIADA!. Aquilo não era engajamento, era baderna. Muitos não sabiam muito bem o que estavam fazendo ali. E no dia que futebol for manifestação cultural, eu me queimo com gasolina que nem aquele célebre monje na ápoca do Vietnã.
Por outro lado, vc tem razão. A anomia não é completa. Há uma coisa que o pessoal se posiciona com clareza e tem uma ideologia e um ideário bem definidos: dinheiro! Ele manda, e por ele se faz e desfaz, irrestritamente.
Quebrei a cara... A única manifestação política engajada que pensava ser, no fundo era mentira.
Será que algum dia nós vamos se interessar por política?
E sinceramente ainda não entendi direito qual dos termos usados por 2 sociológos você refere-se à anomia.
Mas de fato ainda não somos anômicos culturalmente pelo cinema(melhor que futebol) por mais que sejam os enlatados holiudianos (aportuguesei... =/), ainda é uma forma de arte que acrescenta culturalmente.
Me irrita profundamente fazer parte de um país tão alienado, continuo veemente na minha busca por um espírito humano.
Minha referência à anomia é a mais ampla, completa e irrestrita! Vou tentar resumir: ninguém quer saber de porra nenhuma! É isso. Todo mundo tá doido pra catar seu diplominha, arranjar um bom trampo, comprar um apê, um carro com banco de couro, casar, ter filhos, e fazê-los repetir o ciclo. Lombrigas funcionam do mesmo jeito... a gente aprende esse lance de ciclo de vida desde o colégio. Quem não está nessa é um alienígena e não funciona nos meios regulares da sociedade. Simples. Outsider.
Esse ciclo de vida lumbricóide me dá nâuseas só de pensar...
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