O pessoal que trabalha com educação/pedagogia tem simpatia pela ideia de "aprender a aprender". Quer dizer, mais do que aprender esse ou aquele conteúdo, o mais importante é aprender formas eficazes de resolver problemas, mesmo que esse problema seja uma forma eficaz de aprender.
Enfim, o fato é que isso não é valorizado na nossa cultura acadêmica. Minha faculdade foi baseada no "Aprenda a Nadar Bebendo Água" - como diria o André Dahmer na voz dos Malvados - como se o fato de me atirarem aos leões fosse me tornar algo melhor. Não tornou. Mas aprendi a me virar. Se era esse o objetivo, então conseguiram. Mas se o objetvo era que eu soubesse alguma coisa daquilo que me falavam, então o fracasso foi completo, com raríssimas exceções.
Indo nesse rumo, li hoje um artigo muito interessante do Prof. Fernando Reinach sobre o desenvolvimento das capacidades do indivíduo e os momentos nos quais isso acontece. Pode ser lido nesse link aqui e vale seu tempo, principalmente por questionar algo no rumo do que eu disse aí em cima.
Um comentário:
O texto do Reinach é ótimo mesmo! Traz a tona uma questão importante que levantou uma questão: seria, então, o aprendizado e a capacidade que cada indivíduo apresenta parte do processo ontogênico?
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