segunda-feira, 4 de março de 2013

Como anda o mundo acadêmico

Não foi uma nem duas vezes que eu desci a marreta nos cientistas aqui nesse espaço. Em geral, as pessoas são vaidosas e muito ciosas de sua reputação, suas incumbências e atributos. Mas não é difícil que elas também pesem a mão e acabem se valorizando em demasia. Nada de anormal. São seres humanos. E por que digo isso? Por que quanto mais vivo na academia, mais vejo que muita gente boa tem que se engalfinhar com esse tipo descrito aí nas primeiras linhas: muita gente boa tem que aturar outras pessoas não tão boas assim, mas que têm uma autopercepção meio deformada, e obviamente supervalorizada. Juntando isso com a necessidade de produção imposta pela academia, a necessidade de corte de custos pra ser competitivo no mercado, as novas gerações de alunos cada vez mais arredia às formas tradicionais de convivência e obrigações escolares... bem, o resultado é que o pessoal anda meio desacorsoado com o mundo acadêmico como ofício. 

É nesse pano de fundo que eu coloco então um texto muito legal, de um escritos/filósofo que eu gosto muito - mas com o qual eu não necessariamente concorde de forma incondicional - e que ilustra um pouco dessa angústia com a forma como anda o mundo acadêmico em nossos dias. Pode ser lido o texto nesse link aqui. Vale um naco do seu tempo.

Um comentário:

F'skeptic disse...

Cadê o pessoal novo pra animar isso aqui?!?! Comentem alguma coisa, a gente não morde... não sempre... rsrs