A rotina ainda não engrenou. Mas recebi uma entrevista interessante esses dias que vale a pena dar uma passada de olho. O sujeito fala sobre como anda a ciência atualmente no Brasil, e, evidentemente, qual a perspectiva da coisa.
Uma palavra sobre o entrevistado: ele é um cara hiper-ativo, que quebrou o pau com meio mundo no sudeste e se mandou pra Natal. Fez o esquema dele por lá, atropelou muita gente que ele deixou pra trás, e hoje controla com mão de ferro seu empreendimento. Louve-se o sucesso da iniciativa e da empreitada. Mas, dizem os mais próximos, e que conhecem a figura, que ele pega pesado demais na competição e não é lá muito camarada, por assim dizer. Apesar de posar como um sujeito legal e amável, diz-se que a coisa passa um tanto longe disso.
Seja como for, o cara frequenta a boataria de Prêmio Nobel, o que seria uma maravilha pra ciência brasileira, pois ele mostrou que dá pra fazer ciência de ponta dos grandes centros. Mas, alguns afirmam que seria uma desgraça, pois incentivaria um modelo de trabalho feroz e cujos objetivos são distorcidos. A julgar pela entrevista, não se chega nem a um e nem a outro ponto. Não importa. O que importa é que há um ponto de vista. E pontos de vista sempre são bem-vindos, pois permitem a discussão.
E entrevista está nesse link aqui.
Boa leitura.