Olá meus caros amigos...sim eu sei...eu sumi! Por que? Trilhando rumos de conhecimento e vida acadêmica lotada de compromissos. Desculpas? Se assim for necessário, considerem-nas pedidas. O desaparecimento das pessoas é algo intrigante e corriqueiro no mundo de hoje. Com a competição entre nós humanos, instaladas por nós mesmos, pois adoramos vencer ou acumular conhecimento para nosso regozijo, ficam cada vez mais reduzidos aqueles velhos círculos de amizade. Para este que vos escreve, envelhecer não é um processo doloroso, muito pelo contrário; no entanto, para quem imaginava que ficaria velho e poderia montar um time de futebol de campo para compartilhar a velhice, acompanho com meus pesares que no máximo jogarei xadrez... e creio que será com o Montagna. Apesar de saber que neste jogo nos perderemos com a música e toda a cerimônia não canônica por vir. Mas as lembranças nos movem para que possamos arrastar quem realmente nos interessa. Cabe-nos perceber o quanto nós mesmos estamos dispostos a fazê-lo, uma vez que cada dia que passa vendemos nosso tempo por cédulas estranhas, por nós criadas também.
Bem, com todo este bla bla bla nostálgico, neste semestre acompanhei de perto um surto psicótico. Um colega de minha Faculdade, após anos de exclusão por parte de uma grande maioria de seus colegas, ou porque se formaram ou porque passaram a evitá-lo, pois percebiam a estranheza de seu discurso, levou um facão e teve um Surto. Mas o que é o surto?
Um surto é uma dissociação de pensamentos, cobertos ou não por delírios e alucinações, na sua maioria persecutórios, surgidos pelo descontrole de neurotransmissores (dopamina) gerados por uma cadeia de fatores estressantes ou fatores agudos de stress. Muitos surgem com o abuso de drogas amigas da dopamina, tais como cocaína, ecstasy, anfetaminas etc. Ou por traumas dissociativos na infância. Na mais tenra infância, de 6 anos em média para baixo. Fatores genéticos e ambientais juntos formam a mente psicótica. No caso de meu colega, anos de abuso de drogas, morbidez patológica na família e exclusão. Resistência a medicação vai fazer com que a mente do enfermo vire uma geléia de protoplasma, pois conviverá com os delírios e alucinações. Processo psicoterápico mais usado hoje em dia é Cognitivo-Comportamental. Tenho lá minhas ressalvas, mas fica para um próximo post. Leituras sobre surto e psicose. Esquizofrenia no Google direciona para artigos interessantes no Scielo. Maiores informações procurem "Projesq" no oráculo web (google). Agora, minha recomendação pessoal...Melanie Klein...Winnicott.
De volta aos posts...sem recaídas.
Bem, com todo este bla bla bla nostálgico, neste semestre acompanhei de perto um surto psicótico. Um colega de minha Faculdade, após anos de exclusão por parte de uma grande maioria de seus colegas, ou porque se formaram ou porque passaram a evitá-lo, pois percebiam a estranheza de seu discurso, levou um facão e teve um Surto. Mas o que é o surto?
Um surto é uma dissociação de pensamentos, cobertos ou não por delírios e alucinações, na sua maioria persecutórios, surgidos pelo descontrole de neurotransmissores (dopamina) gerados por uma cadeia de fatores estressantes ou fatores agudos de stress. Muitos surgem com o abuso de drogas amigas da dopamina, tais como cocaína, ecstasy, anfetaminas etc. Ou por traumas dissociativos na infância. Na mais tenra infância, de 6 anos em média para baixo. Fatores genéticos e ambientais juntos formam a mente psicótica. No caso de meu colega, anos de abuso de drogas, morbidez patológica na família e exclusão. Resistência a medicação vai fazer com que a mente do enfermo vire uma geléia de protoplasma, pois conviverá com os delírios e alucinações. Processo psicoterápico mais usado hoje em dia é Cognitivo-Comportamental. Tenho lá minhas ressalvas, mas fica para um próximo post. Leituras sobre surto e psicose. Esquizofrenia no Google direciona para artigos interessantes no Scielo. Maiores informações procurem "Projesq" no oráculo web (google). Agora, minha recomendação pessoal...Melanie Klein...Winnicott.
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