segunda-feira, 25 de maio de 2009

Viva o cabidão!!!

Vale a pena passar por tudo o que a gente passa na vida pra ter que agüentar isso aqui? Certamente não. Por isso tenho vergonha de certas coisas... e nojo de outras. Não fosse aquilo lá um cabide de empregos, com um monte de bezerros mamando nas tetas do governo, e estava aquele bando de desocupado no olho da rua!!!

Ah... desculpa... esqueci que meu público não sabe do que se trata. Melhor pra vocês. Muito melhor. E tenho dito...

4 comentários:

Anônimo disse...

Pois é, todo mundo gosta de se achar cheio de direitos e sair "potrestando" por aí.
Interessante, é que se esquecem da parte dos deveres... debaixo do tapete (?).

:o\

montagna disse...

Nesse caso especificamente, conheço muito bem a laia. É o fim do mundo mesmo. Os tontos ficam indo pra lado de funcionários e professores, mas quando a coisa desanda, os alunos ficam na mão como ficaram nesse episódio e em tantos outros. Fazer é greve na USP é ficar com as pernas pra cima. É folga. Vai ver se o laboratório do professor está parado? Vai ver se eles deixam reagente estragar, meio de cultura contaminar e cultivo de célula morrer... claro que não... eles só se dão folga das aulas, e não vão fazer essa reposição. Gostoso, né? E a merda é que meia dúzia de vagabundo faz a fancaria, e a USP toda se lasca. Tõ pra ver o dia que vão se rebelar CONTRA uma greve. Já tentaram e saíram debaixo de cacete. Um dia dá certo... dá certo?

Anônimo disse...

Já tentei me rebelar contra uma greve. Disse o que pensava na frente dos alunos e na cara dos grevistas, os professores. Alguns narizes torcidos; alguns alunos preocupados com a perda das aulas, mas não o suficiente para abrir a boca; outros "espertos" querendo greve pra ficar em casa.

Alguma hostilidade, que não passou em branco, vinda de uma profa desgostosa com as verdades por mim anunciadas: "Mas o que vcs pretendem fazer para divulgar a greve, não vi quase nada a respeito na mídia. Se só a gente [os alunos] ficarem sabendo não adianta nada. Se vcs querem o nosso apoio, precisam fazer alguma coisa".

Se rebelar contra a greve? Hmmm, a vontade de ficar em casa é maior, não? (heheheh)

montagna disse...

Na primeira greve pela qual passei fui sempre contra. Mas era voto vencido. Ficava em casa mesmo. Tinha muito mais o que fazer. Até que um professor se irritou, disse que não ia perder as férias dele e voltou às aulas. Foi a salvação. A greve ainda demorou mais um mês. Nesse ínterim, essa disciplina se concluiu e o horário teve dois períodos a mais onde as outras disciplinas puderam se encaixar. Resultado: tapetão geral e só perdemos uma semana de férias. Na outra greve grande eu já estava formado. E vi o pau comer de camarote, por que na pós, o buraco é bem mais embaixo!