quinta-feira, 13 de março de 2008

Contemporizando as CT

Nobel fala de celulas tronco no Brasil

O britânico naturalizado norte-americano Oliver Smithies, ganhador do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 2007, esteve em São Paulo e aproveitou o importante assunto da esperada decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o futuro das pesquisas com células-tronco embrionárias humanas no Brasil.

Segundo o professor da Escola de Medicina da Universidade da Carolina do Norte, há um grande mal entendido em relação ao significado de uma célula-tronco embrionária estar viva ou morta.

“Assim como sabemos se uma planta ou um animal estão vivos, também podemos identificar vida em uma célula-tronco embrionária humana e, quando a descartamos, estamos condenando o potencial da célula e outras pessoas à morte. No momento em que a reutilizamos, podemos reconstituir tecidos e outras partes dos seres humanos, fazendo com que a célula cumpra seu papel de doadora de vida”, disse.

“Acredito que, em breve, o uso das células-tronco embrionárias será naturalmente aceito e fará parte do cotidiano da ciência”, apontou Smithies, que, ao lado de Mario Capecchi e Martin Evans, recebeu o Prêmio Nobel por ter desenvolvido uma técnica conhecida como “nocaute genético”, que permite apagar genes para a modificação do genoma de células-tronco embrionárias de camundongos.

A partir do conhecimento de que determinados genes causam doenças humanas específicas, por meio da técnica é possível modificar esses mesmos genes em uma célula-tronco embrionária de cobaia e criar um novo camundongo transgênico com uma modificação genética que imite a doença, de modo que sejam testadas, por exemplo, novas drogas para seu tratamento.

A Matéria completa está no link

http://www.biomol.net/noticias/2008/03/nobel-fala-de-celulas-tronco-no-brasil.html

Do site Biomol.net ...

4 comentários:

Anônimo disse...

Será que algum dia chegaremos num nível "evolutivo" tão alto que produziremos cobais modificadas da espécie humana e as utilizaremos para testar medicamentos?!?

Anônimo disse...

Se as comissões de ética deixarem, já é possível...

Anônimo disse...

Algo a se considerar à respeito do uso das células-tronco embrionárias é fato de as pessoas que condenam o seu uso (geralmente baseadas em alguma crença pessoal)não se sentem nada incomodadas em se empanturrar num rodízio de churrasco. Esqueçem que aquele boi foi "filho" de alguém, no caso a vaca; e , que se é legítimo matar um boi para se alimentar, também deveria ser legítimo (e até milagroso)transformar um embrião, que nunca chegará à vida como um indivíduo, num tecido ou órgão, que fará um ser humano continuar a viver. Assim, de certa forma este embrião viverá e alguém contará a sua história.

Anônimo disse...

Se enveredar pelo vegetarianismo e os filhos das vaquinhas... aí é o sujo falando do mal-lavado mesmo, pois ambos estão sob o manto do mesmo obscurantismo.