terça-feira, 4 de maio de 2010

Cronusficação

Demorei para manifestar-me. Mas cá estou com argumentos e tentativas de fagulhas reflexivas. Se vamos incendiar Roma ou não, com certeza não será com a ajuda dos nossos médicos, nem dos nossos terapeutas. Qualquer idéia de surto maníaco tendendo a colocar em risco nossa sociedade, a qual se preocupa tanto com seus integrantes, fará com que eles entrem em contato com um responsável e coloque o piromaníaco para "repousar" numa clínica para mentes pertubarbadas. Leiam de novo trecho por favor. Leram? Legal. Pois bem, a sociedade é formada por quem? Uhu, isso mesmo! Nós, homens, mulheres, não necessariamnete nesta ordem enfim, seres humanos. Nós ditamos na história da construção de nossa civilização aquilo que seria interessante para estabelecer o que seria "normal". O bolo fecal que fizemos com isso é nossa responsabilidade. Cabe a nós resolvermos este problema. Pessoas se incomodam com a palavra opressão (sem direcionamentos M.), no entanto criamos forças opressoras para nos manter numa certa harmonia. Demos um tiro no pé. Ou melhor, um tiro de raspão na cabeça. Pois isso nos impediu e nos impede de sermos plenamente felizes (mais uma vez recomendo "Mal-Estar na Civilização" do Freud). Criamos também uma coisa que se chama trabalho. Putz! essa foi de doer, e ainda é. Tudo que falo é utópico mesmo, pois estamos muito, mas muito longe mesmo de concebermos a idéia de que não seria necessário trabalhar para obtermos prazer. Poderíamos brincar todos juntos para fazê-lo. Mas não dá mais tempo. Temos que nos adaptar. Quem não se adapta, adoece. Quem adoece tem que se tratar. Quem não se trata... hum... não queria ser grosseiro... mas quem não se trata, sofre muito e não suporta (melhor assim).

Daí a cronificação, tendência não só da Indústria Farmacêutica, mas do ser humano em busca de lucro. Pois o que mais doi hoje em dia? Na minha opinião vos digo: a impossibilidade do consumo.

A necessidade vital do bebê, quando sente fome, por exemplo, faz com este manifeste movimentos aleatórios até que um outro venha e lhe ofereça o objeto que irá saciar sua fome (um seio farto de leitinho quente). Hum, o bebezinho fica feliz e se tranquiliza. Este é o momento crucial. De uma necessidade vital, ele além de saciá-la, sente uma coisa nova, o prazer; daí nasce a teoria pulsional de Freud. Logo, o rebento volta a sentir fome, ele tem os movimentos aleatórios e nada acontece, tenta aliviar levando seu polegar até sua primeira zona erógena (a boca) e ALUCINA!!!! uhu, foi mal, esta palavra é instigante. Quando sua alucinação não dá certo o que ele faz? BUÁÁÁÁÁÁAÁÁÁÁÁ! Chora, até que venha o outro e sacie novamente sua necessidade e lhe dê prazer. ("Interpretação dos sonhos" Cap 7)

Tudo isso para chegar ao que vou falar agora. Temos necessidades vitais. Fome, sede, sono, enfim, necessidades fisiológicas; e na fase adulta nossa zona erógena é mais dispersa. Freud diz que é genital. Eu não discordo num todo, mas colocaria o bolso e a conta no banco como uma zona extrógena importante. Neste momento vou parar de escrever. Deixo como reflexão a pergunta que me ajudará a nova postagem:

- O que vocês fazem com seu tempo livre?

26 comentários:

V. disse...

Acho que a pergunta principal é: o que é o prazer?
Por que consumir pode ser um prazer momentaneo e depois ser extremamente doloroso pela culpa.
E dor geralmente não dá prazer. (sem preconceitos contra masoquistas...)
Eu não sei definir o que é prazer em minha vida, por que no meu tempo livre durmo, leio, vejo tv, penso, converso...
Mas é um prazer que me contenta mesmo que descontente.
Não penso em um prazer geninal, vou alem dessa teoria. O que define o prazer do amor? (Amor no sentido amplo, de pensar em alguem querido como família, amigos, namorados.)Isso é prazer ou somente um estimulo erógino? Amor é prazer?

Unknown disse...

ótimas perguntas...

montagna disse...

Pro lance de sociedade é bom voltarmos ao começo: Hobbes e o Leviatã. Ou vc entra no esquema ou o monstro te come. Mas isso acontece até num cardume de sardinhas, e tudo o que vem depois delas na escala evolutiva.
E não consigo mesmo engolir esse papo do trabalho. Se vc fosse um selvagem, teria que "trabalhar" do mesmo jeito: caçando com outros machos ou cuidando da prole e catando frutos com outras fêmeas. Nunca deu pra escapar disso. Ou isso, ou era expulso do bando e morria de fome. Nunca vi na National Geographic um leão deprimido por ter que caçar uma zebra, ou chateado por que o vizinho caçou uma zebra maior. Já vi sim leão morto por que não caçou. Agora, se vc quer ficar sentado, diga que é uma divindade e faça o povo te alimentar. De novo, isso acontece entre humanos, que teoricamente, são os mais inteligentes. E são mesmo!!! Só que nesse caso, há um MAIS inteligente que faz os outros trabalharem pra ele. E quem trabalha pra ele está de acordo e concorda com o contrato!!! Rá... temos problemas, L.

V. disse...

humm... isso pega qualquer um. Interessante que contrato nem sempre concorda com tudo. Uma pessoa analfabeta, como ela pode avaliar se o contrato vai de acordo com suas perspectivas?
Se a sociedade fosse didaticamente cruel como falam, os pobres seriam "comidos" pela selvageria capitalista.
Mas interessante que a crueldade é sem limites e ainda se aproveita de tudo. Os "pobres" analfabetos tem o brilhante poder de escolher quem lhes representa, e assim se consegue politicos que afagam os pobres na eleição e depois esquecem e pisam como formiguinhas.
Diga-me tem alguma saida ou só resta resignar-se e ser comido pelo monstro? Essa é a bela escala (r)evolutiva?

montagna disse...

O contrato é tácito. È assim por que é. Não hpa crítica. E nem teria como haver. Como diz um amigo, se não fossem os tontos, não existitiriam os espertos. Pensemos no humano primordial: ele não queria explorar ninguém por que ele era um porco capitalista, ele só era mais forte e/ou mais esperto. Só isso...
Onde está o humano na escala evolutiva? Biologicamente, dos mais recentes de todos. Cognitivamente, no topo (do ponto de vista estrutural e do potencial). No comportamento geral, sardinhas...

Unknown disse...

Ele não concorda. Ele é obrigado a aceitar pois caso contrário morre de fome junto de sua família. Ele " aceita " o contrato e adoece, é simples.Em relação aos leões e as sardinhas, nunca tive a oportunida de ouvi-los em alguma sala de atendimento da psico, talvez por não usarem a mesma linguagem que eu, mas já vi casos de animais de circo,tirados de hahitat natural que ficam bem tristes. Trabalho forçado? Eles assinaram contrato? sei não...

Anônimo disse...

Em maior ou menor grau se adoece. Se o indivíduo "aceita" o contrato,deve ser alheio à sua realidade, ao entorno e, quem sabe, até de si mesmo. Não deixa de ser uma forma de adoecimento... Meio às avessas, pois a própria pessoa não se dá conta disso. E vive feliz enquanto não se dá conta disso (afinal ser feliz ou achar que é feliz é quase a mesma coisa... só que a segunda uma hora desmorona).
O contrário, a não aceitação do contrato, adoece o indivíduo e incomoda os outros indivíduos do grupo... Por que será?
Não será incômodo ter de olhar a "doença" alheia e tomar consciência das suas próprias angústias e frustrações? Ou será uma certa raiva por ter sustentar um sorriso falso (e frágil) enquanto o outro desistiu não e mantém as aparências?
Tudo tem de ser sorrisos (quase sempre falsos), consumo, imagem, beleza... Se não se participa disso (ou por falta de grana ou por qualquer outro motivo - e podem existir muitos), nós, a sociedade, estabelecedores da "normalidade" dizemos que o indivíduo é a-normal (o CID - Código Internacional de Doenças - que o diga) e para controlar essa anormalidade inconveniente temos um monte de medicamentos na farmácia...

Anônimo disse...

Ah! O que eu faço com meu tempo livre?
Leio auto-ajuda... Em geral, livros de autores não adaptados.

montagna disse...

@L.
E qual seria o habitat natural de um humano? O sofá? O boteco?

@F.
Se tem gente bem adaptada é autor de livro de auto-ajuda. Aliás, eles ficam ricos escrevendo fazendo isso...

Anônimo disse...

Nieztsche, Clarice Lispector, Augusto dos Anjos... ... ... eram adaptados? É desse tipo de autor a que me refiro.

PS: O que é essa "@"?

Leon Gonzalez disse...

Sei que o habitat do leão não é o circo.tô adorando tudo que vcs estão escrevendo.os três autores citados se adaptam em mim.hehehe.farmacéptica,você já adiantou um terço do meu próximo post,valeeu!!!
do habitat,poxa,vamos escolher os melhores para nós.tem vários...boteco eu adorava,mas explorei tanto,mas tanto...que virei presa.hehehe...eu hein...não prefiro recair.

Anônimo disse...

Esses, e outros, são "auto-ajuda" pra mim. Com a diferença de que eles não me deixam na zona de conforto, mas na de desconforto. A zona de conforto é da alçada dos auto-ajuda originais... Aliás, excelente auto-ajuda para seus autores, afinal, suas respectivas zonas extrógenas, suas contas bancárias, ficam bem estimuladas, não?

Pulando pra habitat... Acho que o habitat humano talvez seja aquele em que cada pessoa encontrar a sua liberdade de ser. Acho que somos a única espécie que constrói sua adaptação às adversidades ambientais, não temos um "lugar certo", como o leão que é da Savana(se não me enganei) ou o kanguru que vive na Austrália.

V. disse...

E por acaso nós somos livres? A sociedade nós dá a falsa impressão de livre arbítrio. Não existe a liberdade de ser, e sim a melhor forma de interagir com grupos sociais.
Nunca gostei de livros de auto-ajuda por que pra pensar nunca precisei de muletas. E no fundo é o que esses safados criadores de enlatados criam: muletas pra quem se acha perneta.
Entretanto os verdadeiros autores filosóficos como Nieztsche, Clarice Lispector, Augusto dos Anjos fazem o que ninguem tem coragem de fazer, chutar as muletas e fazerem andar com suas proprias pernas. E sinceramente é por isso que gosto deles e odeio cada dia mais autores de livros como "Quem mexeu no meu queijo".
Eu espero mais do que suas proprias lamentações e discussões sobre o que é nosso habitat.
Esse é o nosso habitat, e que fique bem demilitado nós não somos o resto e temos que lidar com isso de cabeça erguida.

Leon Gonzalez disse...

O habitat de cada um,em minha opinião tem a ver com o quanto ele está disposto a se envolver na conquista de seu campo de atuação, seu espaço.Os limites deveriam ser expressos e respeitados quando supostamente infringissem os limites de espaço do outro sem propiciar a este uma possível chance de argumentação de defesa.Na discussão e na exaustão das argumentações acham-se sensos comuns e ideias de sociedade para que seres que conflitam num mesmo espaço possa coexistir em harmonia.Basta ser humano para isso.Coisa rara entre os seres humanos hoje em dia.Sempre há para uma maioria a famosa lei do "tirar vantagem".Estou lendo uma defesa de tese que ainda não foi publicada cujo título é " Clarisse Linspector, de um lugar de solidão a uma quarta dimensão." Minha grande amiga fumante só se sentia viva enquanto escrevia, e que no resto do tempo, morta estava. Se pensarmos no habitat de Clarisse num plano físico imaginaremos uma escrinavinha,um cinzeiro cheio, uma caneta, um caderneta, uma máquina de escrever etc. No entanto seu habitat vai além. Ele perpassa e prevalesse com a doçura e a intensidade dos imortais pois se estabeleceu no plano das idéias, e no plano das idéias os argumentos e as histórias estão lá. Cada um escolhe aquilo que mais o agrada e descarta o resto. Para concluir, qualquer idéia de habitat para o ser humano que seja limitado a um espaço físico é raza. Deixa-se de lado a arte de sobreviver como ser cultural. E se não fosse assim, preferia recair.

Anônimo disse...

me too...

PS: L., poderíamos acrescentar à "arte de sobreviver como ser cultural", o social, emocional e psíquico? Ou isso vc colocaria em outra instância?

montagna disse...

@F.
O @ significa que estou respondendo ou me dirigindo a vc. E não, não havia ficado claro que vc estava ironizando com sua auto-ajuda. E na boa, pra mim, Nietzsche é uma boa saída. Mas Malvados às vezes é melhor.

@V.
Temos que diferenciar Liberdade, Independência e Autonomia. Liberdade é fazermos tudo o que é permitido na nossa sociedade. Independência é termos peito pra fazer tudo o que quisermos dentro desses limites. Autonomia é termos pernas pra exercer nossa independência. Qual dessas falta pra cada um de nós?

@L.
Sou bom em pisar em calos. E é necessário eventualmente avançar no espaço alheio pra se conhecer até onde é possível ir nos relacionamentos. Mas a intensidade da resposta vai variar de acordo com uma infinidade de estímulos. E nem sempre pode ser salutar. Por esse medo da resposta é que muita gente vive relacionamentos superficiais. E tb por isso, ninguém testa os limites da liberdade. Exemplos? Acho que não precisamos, né, meu caro...

Leon Gonzalez disse...

Farmacéptica:sua questão demandaria um post,ou vários...quem sabe um livro...mas respondendo-a de maneira bem fuleira, o ser quando nasce sofre influências de seu meio.Este meio obviamente incluímos os ainda objetos que os cercam(incluindo papai e mamãe)que se diferenciarão em sujeitos conforme o desenvolvimento do rebento.Seu organismo responderá a estas influências(psiquismo e emocional por você chamado)vinda deste meio social que já é determinado pela cultura na qual está inserido.
Montagna.Adorei suas definiçoes de liberdade,autonomia e independência e entre nós não há a necessidade de exemplos.
Pisar em calos com os pés a mostra é bacana.Temos calos para serem mostrados,cabe aos que se relacionam propiciarem esta possibilidade ou se conformarem com o que é superficial.

Anônimo disse...

L., vou querer convite vip pro lançamento do livro... ;o)

M., acho que não existe relacionamento sem se avançar o espaço alheio. Qualquer que seja, do profissional ao mais íntimo, o espaço alheio, sob meu ponto de vista, é sempre avançado (muito ou pouco). Concordo sobre a liberdade: seus limites determinam, de fato, a profundidade dos relacionamentos humanos.

V. disse...

Se pensarmos todo o relacionamento nos faz perder parte de nossa autonomia. Quando se perde a autonomia ficamos impotentes, mas quando perdemos um relacionamento ficamos quebrados. Então fica um ciclo de dor gerando dor, como isso pode dar prazer? O prazer está nas amarras? Seremos masoquistas???

Unknown disse...

Acredito que quando nos relacionamos fazemos uma espécie de escambo.Dá-me um pouco de tua autonomia e terás a minha.Parte-se da premissa que esta troca é um mutualismo.Senão vira uma relação de parasitas em que um se entrga mais que o outro e acaba se lascando.Daí a impotencia...daí a importãncia da honestidade.No entanto, apaixonar-se é uma sensação que beira a estupidez. É alucinante.É entrega de autonomia e de tudo. Uma sensação que nos impede de pensar,pois a pura sensação de prazer em se alienar no outro, supera qualquer outra fonte possível de prazer.Isso cega e passa.Perceber que se doou totalmente ao ponto de perder sua autonomia e não teve nada em troca,dá-nos a sensação de estarmos quebrados.Estúpidos fomos.Porém,a possibilidade de não ter se arriscado e viver uma chance de mutualismo,deve propiciar a mesma sensação.Estúpido,poderia ter tentado.Temos que escolher.Analisar as chances.Jogar-se num abismo que pode ser profundo e felpudo,ou raso e pontiagudo.Masoquismo é sentir prazer na dor. É se apaixonar por porco-espinho.Sacou a metáfora?E não entendam paixão somente pelo sexo oposto ou que envolva uma relação sexual...sejamos amplos.

V. disse...

Mas quando falei de relacionamento não falei de paixão pelo sexo oposto. Essa é uma das possibilidades. Temos o amor maternal por um filho que se rebela e sai de casa. Não é a mesma sensação? Ou quando temos um(a) amigo(a)de longos anos e depois percebemos a falsidade e terminamos a amizade. Diga-me isso não é paixão? Isso não mostra o quanto gostamos de nos prender à alguem? Eu não preciso fazer sexo com minha mãe ou pai pra amar demais eles. As vezes só a presença já é maravilhosa.
Por que levar exemplos de relacionamento apenas pro lado marital? Digo a voce ser mais amplo.
Por que doi tanto se relacionar com alguem? É o medo da decepção ou de perder algo que nunca tentou?

Leon Gonzalez disse...

Creio que fui o suficientemente claro ao explicar que a paixão que descrevi não se resume aquela pelo sexo oposto,cabe sim ao que você mesma disse,a paixão pelos amigos,pelos pais,pelos seus pets,pela sua escova de dentes etc.Não há sexo nisso,há não ser que assim desejar,aí entramos num outro campo.

Leon Gonzalez disse...

Esqueci sua pergunta.Vou responder com outra,perdõe-me,pois não sei responder,por que doí tanto se relacionar com alguém?

V. disse...

Achei muito legal da sua parte a humildade em dizer até onde não explorou seu conhecimento, e ainda sim deixar aberta a possibilidade de resposta.
Bom uma hipotese é que talves por mais doloroso que seja falhar em um relacionamento, viver com a duvida é pior.
O ser humano sendo um organismo que necessita viver em sociedade, ele tenta e as vezes se frustra com as mazelas morais e intelectuais de outrem. Então ao se envolver numa paixão está alheio as mudanças do outro e desprezo por seus sentimentos. Mas ainda assim não desiste por que a solidão o corroi lentamente.
Eis talves a chave da questão: por que doí tanto se relacionar com alguém.
Desculpe se em minhas resposta deixo um ar rude, não é a intenção que gostaria de passar.

Unknown disse...

Eu gosto do que é humano,não importa se é rude, eu também o sou as vezes.Creio que esta questao deva estar sempre aberta,pois o que doí em alguns são por motivos diferentes para outros.Aventurar-se no outro está no mistério do verbo...aventurar-se...uhu!
Só te peço uma coisa,continue espontânea mesmo!!!
Gosto de você assim.Senão não aprendo nada.

V. disse...

Obrigada. Acho que todos nós temos sempre muito para aprender.
Na adolencencia sofri muito com relacionamentos ruins (de amigos a familiares, e até de namorados) então tive que aprender a caminhar sozinha e ser forte.
Os budistas dizem que o sofrimento nos fortalece e nos faz crescer, Nietzsche tambem com: O que não me mata, me fortalece.
E aprender sempre nos faz mais fortes.
Então naveguemos, por que viver não é preciso. (Fernando Pessoa)