terça-feira, 30 de setembro de 2008

Empresa

Tá aí. Fazer remédio não é filantropia nem causa humanitária. É negócio. E não há nada de errado nisso. Mas quais os reflexos disso pro avanço da ciência?? Neste link.

"Pfizer abandona busca de tratamento contra colesterol

da France Presse, em Nova York

O laboratório Pfizer vai abandonar pesquisa sobre tratamentos contra o colesterol --como seu medicamento Lipitor-- para se concentrar nos tratamentos contra o câncer e o mal de Alzheimer, indicou nesta terça-feira o "The Wall Street Journal".

Essa reorientação é parte de um esforço global de reestruturação, que deve poupar de US% 1,5 bilhão a US$ 2 bilhões até o fim do ano.

Segundo o jornal, a Pfizer vai buscar sócios para retomar o desenvolvimento de medicamentos contra as doenças cardiovasculares, assim como contra a obesidade e doenças dos ossos.

Além disso, a Pfizer deve manter um anticoagulante em fase de estudos clínicos avançados, desenvolvido com a Bristol-Myers Squibb.

O Lipitor, um dos medicamentos mais vendidos do mundo (US$ 12,7 bilhões em 2007), é a locomotiva da Pfizer. Sozinho, representou 21% das vendas do grupo fora dos EUA no segundo trimestre de 2008."

9 comentários:

Loraine disse...

Não dá para ser categórico e considerar o dinheiro como uma coisa ruim, que só atrapalha o desenvolvimento cientifico. Sem dinheiro a coisa nem sai do papel...
Dessa vez eles largaram o projeto. Mas em muitas outras eles investiram e estão vendendo pra caramba (ou como pensariam os bonzinhos: salvando muitas vidas!). Não se pode julgar os caras só pq eles têm muito mais dinheiro do que nós haha prejuizo é sempre ruim, em qualquer escala!

Anônimo disse...

O dinheiro é deles e eles usam como bem entenderem.

A ciência? (Salvo um ou outro cientista heróico que possa existir por aí... mas isso tá mais pra lenda...) Caminha na velocidade e do modo que o dinheiro quer.

Ninguém precisa do dinheiro pra pensar coisas novas, mas precisa dele pra fazê-las deixar o plano das idéias.

Anônimo disse...

Sabe, vou ver se encontro uma entrevista do Robert Gallo no Roda Viva da TV Cultura em que a discussão era sobre o problema da quebra da patente do coquetel anti-HIV no Brasil.
Duas coisas: descubram quem é esse cara, e enquanto eu fuço aqui, veja se vcs conseguem ver isso no youtube. Vale a pena.
Outra coisa, que lamento (ou não) é não conseguir incluir esse ano a aula sobre os filósofos da ciência, pois isso se enquadra tão redondinho num dos mais importantes que dava até questão de prova. Mas não se preocupem... não vai ter essa aula... heheh

Loraine disse...

Ahhh... é uma aula no final da apostila né? Agora que vc começou, fala qual é para eu dar uma olhada. O video eu ainda não encontrei.

Anônimo disse...

A última aula. Sobre as formas de se ver a ciência. Dá uma geral nos principais filósofos da ciência. Inclusive, isso vai mais longe nos anexos da apostila, donde estico bem o assunto. Mas já me dei conta de que não é uma aula factível pro primeiro ano.

Sobre o Gallo, tá aí em cima o post.

Loraine disse...

http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/267/entrevistados/robert_gallo_2006.htm

Anônimo disse...

É... primeiro ano é uma M... mesmo!Tudo o que a gente quer saber fica pro terceiro e no caso da filosofia da ciência fica pra...

Loraine disse...

Não é ruim vai... mas é verdade que tudo fica para o mitológico 3° ano! haha
Nós somos minoria, menina! Se alguém da sala nos vir incentivando o professor a dar mais uma aula, a gente vai apanhar! Pense simples: menos matéria na prova hehe

Anônimo disse...

Pense mais objetivo: monto uma pequena pesquisa perguntando se os alunos do primeiro ano gostariam de ter uma disciplina OPTATIVA que fosse a continuação da metodologia, mas indo pra filosofia e história da ciência. Passo essa mesma pesquisa no segundo ano e pergunto se, além de haver essa disciplina, se eles acham que valeria a pena investir duas horas a cada quinze dias.
Vou fazer isso na última aula. É com vcs. Se tudo der certo, passa na diretoria como optativa já pro ano que vem uma vez que o projeto está pronto e só precisando dos dados que mostram que os alunbos querem.