segunda-feira, 30 de maio de 2011

Crítica e crítica.

Pois é, meus caros amigos, a coisa está feia por aí viu?! 

O Fernando Henrique Cardoso, conhecido preguiçosamente como FHC, deve estar mudando seu primeiro nome para algum que comece com a letra "t", de THC, pois assim ele tem se mostrado: a favor da legalização do "mato". 

Hipocrisias a parte, sou a favor do esclarecimento. Qualquer caminho serve; no entanto, o da psicose não é bacana, acreditem. A idéia de "perder o medo da droga" é interessante. Muitos psicólogos e psiquiatras defendem que sempre haverá a possibilidade do "gatilho psicótico". Pessoalmente, eu não pagaria pra ver. Mas muita gente sim. E muitas destas pessoas se arriscam, mesmo sabendo deste risco; assim, perdem no abuso contínuo a capacidade de julgamento e de certos limites. Abusam, pois vivem num ambiente em que algo faltou, ou onde pareceu faltar algo - algo de afetivo, que é o que une os seres e assim permite a dinâmica do pensamento. 

Vejamos uma idéia: as pessoas não se estressam somente por que tem trânsito e está tudo parado na Radial Leste. Não é bem isso. Este fenômeno ,"o trânsito", facilita o gatilho para que muitos passem a expressar ou externar o seu "viver sob pressão", pois têm um tempo limitado para resolver suas necessidades básicas. Para  sobreviverem num mundo no qual sobreviver envolve mais técnica que instinto. Não há uma combinação benéfica entre os dois. O que quero dizer é que a busca pelo "afeto", e a busca pelo tempo de poder concretizar um desejo por acolhimento, o desejo primevo de se proteger ou fugir de algo, pode acabar por ser um gatilho para a perda de controle em outro lugares. Pior ainda se sob a ação de substâncias. Como arriscar?

Eu hein, prefiro recair...

3 comentários:

Anônimo disse...

Afetos, falta de afetos, afetos enviesados, mancos, às avessas...
Seriam, os afetos, a origem de todos os males? Ou quase todos, bem, mas bem lá no início?

Que bom que reapareceu, Leon.

Leon Gonzalez disse...

salve ! Valeu Montagna pela edição do texto deste louco.bom reaparecer F.

Marco Arribas disse...

Fazia tempo que não acessava aqui. Queimar pela felicidade é foda... Gostei do texto, Leon!