quarta-feira, 24 de março de 2010

Quando não dá para parar de pensar, pensemos em outra coisa...

Quando me deparei com esta citação, apropriada por mim descaradamente (prometo encontrar o autor), aí que não consegui parar de pensar mesmo. Será que é possível ficarmos por um intervalo de tempo sem pensar em nada?

Os praticantes de Yoga em suas meditações dizem que sim. Eu acredito, afinal de contas, que nesta prática há uma conjunção interessante entre mente e corpo. Mas fica uma pergunta para os meus amigos mais próximos das biológicas do que este réles pensador da mente e do comportamento humano. Será que os arcos-reflexos não geram algum tipo de pensamento, inconsciente que seja? E se os praticantes de Yoga meditam para o autoconhecimento e entram em contato com seu inconsciente, supostamente esta entidade psíquica elaborada por Freud, e cerne de toda base filosófica ou científica da psicanálise, seria um caos que se não penetrado com as devidas precauções, causariam danos irreversíveis a estrutura da psique humana. Gostaria de saber, então, se algum praticante pode me esclarecer sobre isso. De como é a orientação e o seu método, pois o que vejo em livros não sustenta minha saciedade de conhecer um relato de quem pratica esta "filosofia de vida".

Do mais, temos Isabella e Nardoni, Glauco e Psicose, analogias simples de gente quase parecidas; a diferença seria o uso de drogas num caso e no outro a falta de uso da droga certa...recomendaria Zyprexia...mas não posso receitar...e neste ínterim de infanticídios e homicídios perpetuados pela estupidez, não poderia deixar de dizer que...eu hein...Prefiro recair.

26 comentários:

montagna disse...

Vamos com calma...

Se vc tem um movimento efetuado por arco reflexo, então não é possível ter consciência do ato, pois esse evento ocorre na medula. O que se pode perceber é que, com a saída motora e o movimento muscular, os receptores de estiramento muscular dão um input sensorial que fará vc perceber que se mexeu, mas só depois de ter mexido.

Outra coisa é que estamos o tempo todo fazendo ajustes sem consciência, mesmo com ordens do SNC. Por exemplo, os movimentos sacádicos dos olhos, que impedem a depleção química dos foterreceptores da retina.

Se vc tentar não pensar em nada, vc vai começar pensando em não pensar em nada. E terá um pensamento fixo e único que, de forma rasteira e pouco refletida, será a única coisa na sua mente nesse momento. Mas com o aumento do relaxamento, vc corre o risco de dormir por baixar demais a intensidade das ondas cerebrais, e aí, já era.

V. disse...

Por mais que odeie psicologia e sua pseudo-ciencia na psicanálise, existem explicações interessantes para os eventos da psique humana.
Talvez o não pensar em nada seria algo relacionado à ausencia de eu. Como assim? Seria um desses estados de "viagem" em que há a separação do corpo e da mente (isso pode ser causado por drogas como o LSD ou disturbios psiquiatricos graves) em que causariam efeitos de perda da racionalidade e ammnésia.
Seria algo do tipo estar andando na rua e de repente pensar o por quê está lá, pra onde estava indo, o que ia fazer. (acontece muito comigo... O~O")
Quando se faz ioga, ao se distanciar do corpo e ter a concentração para reflexão, poderia ser uma mimetização dessa condição dissociativa. Porem como é controlada não causaria o caos à mente, afinal o objetivo é justamente o equilibrio.
Zyprexia é pra maniacos e não dissociativos, então o homicida do Glauco teria que tomar um benzodiazepínico.

Leon Gonzalez disse...

acho que olanzapina com um benzodiazepínico seria o ideal, mas este último causa dependência e se livrar dela é um processo bem complicado. que tal uns 250mmg de topiramato? quanto ao fato da Psicanálise ser uma pseudo-ciência, muitos argumentos dentro de meus anos de estudo da teoria psicanalítica faz com que eu reflita muito ao fazer esta afirmação. da mesma maneira tomo o devido cuidado ao manifestar minha opinião sobre a prática do Yoga, pois distanciar-se do corpo para uma possível reflexão em busca de equilíbrio, soa-me um pouco estranho. gostaria de entender melhor sobre isso. como se dá este controle etc. como observação final, uma pessoa que dirige mais de 1000 km não me parece tão dissociada.

V. disse...

Topiramato é anticonvulsivo... Não sei qual o mecanismo dele no cérebro, gostaria que me explicasse melhor.
De fato não tem como argumentar contra que a psicanalise é uma pseudociencia. Afinal não existe uma base cienifica ou empirica por tras, são apenas sugestionáveis, fora que não tem um padrão de tratamento, como no behaviorismo e sua base neurocientifica.
A Yoga tem uma grande relação com as religiões e filosofias orientais, tais como o induísmo e o budismo. Essa reflexão tem como objetivo a purificação da alma e a busca pela sabedoria, e para isso deve se ter um distanciamento das amarras mundanas. Para se obter essa melhor compreenção a meditação deve levar ao aprofundamento da mente(reflexão, insight) e com isso se libertar do corpo que leva os sofrimentos(amarras). Esse equilibrio que citei é a conformação de que tudo é passageiro e entender o porque se sofre e se livrar dele, o equilibrio entre o corpo (mundano) e mente (espírito).
No caso do assassino, uma pessoa que se diz ser deus e tem esse objetivo como principal no mínimo é delirante e teve uma grande dissociação da vida real. Mas isso não significa que não possa completar um raciocinio, afinal os conspiracionistas conseguem fazer teorias absurdas mas que fazem sentido para si proprios. Ou então só teriam demencia que é o pensamento desorganizado.

Leon Gonzalez disse...

topiramato atua em parceria com o benzodiazepínico e funciona como um estabilizador do humor.sei que o topiramato é um GABA agonista o que contribue para o efeito sedativo.isso impediria um surto psicótico e dentro deste quatro patológico a esquizofrenia que se desenvolve,na minha opinião no assassino do Glauco. Um surto pode ter uma duração que somente quem acompanha o sujeito poderia mensurar.Não acredito que dirigir implique em apenas completar um raciocínio. precisa-se de um aparato cognitivo mais prontificado para efetuar a açao desejada.no caso discutido, roubar um carro, bolar alguns baseados, atirar em policiais federais etc.

V. disse...

Esse é um caso a ser estudado melhor, por que seria impossivel que somente uma esquisofrenia leve à atitudes tão elaboradas. Tá mais pra um lado psicótico e paranóico, esses poderiam ter o aparato cognitivo à seu favor. Mas à maneira que me parece ainda sim tem algum disturbio mental grave, talves personalidade de borderline pelo fato de querer tanto chamar atenção.
Se quisesse mesmo encobrir sua fuga, não teria atirado insessantemente nos policiais e ficar tanto com a ideia fixa de ser deus.
O topiramato seria interessante por ser um antipsicotico...

montagna disse...

To gostando PC disso... tá tão bom que vou mandar um post inteiro sobre isso... um dia... um dia.

Que saudade das discussões mais acaloradas por aqui... saudade mesmo...

Toca, Dinato!

Leon Gonzalez disse...

creio que esteja para a psicose sim.dentro das psicoses uma de suas manifestações mai graves é a esquizofenia.neste caso, o uso da triptilamina serviu de estopim para desencadear o que já havia de estrutural no sujeito.comprovado pelo histórico de morbidez patológica presente na família do dito cujo. alucinações, visuais e auditivas, não são indicativos de personalidades bordelines, e uma pessoa esquizofrênica pode sim apresentar um aparato cognitivo normal ou até acima da média, John Forbes Nash Jr, prêmio Nobel, "uma mente brilhante". Até onde eu sei Topiramanto não é um anti-psicótico,mas sim um estabilizador de humor,pesquisarei sobre isso.

Leon Gonzalez disse...

definitivamente topiramato não é um anti-psicótico, arrumei a bula do remédio,se tiver interesse posso scanear e te mandar por email.abraço.

V. disse...

Para surtos psicoticos geralmente se receitam moderadores de humor, topiramato pode não ser receitado como antipsicotico mas tem propriedades parecidas...
Poderia sim ter um pouco de bordeline, não deixa de ser um fator plausivel uma vez que tenta chamar tanto atenção. Entretanto uma esquisofrenia paranóica necessita de Risperidona.
John Forbes Nash Jr, tinha esquisofrenia paranóica e montava planos absurdos contra conspiracionistas do governo, sua vida foi retratada no filme Uma Mente brilhante. Lindíssimo, mas triste por que retrata de forma tão banal a sua doença. (opinião minha)
Tenho minhas fontes para obter bulas, mas agradeço o empenho em arranja-la.

V. disse...

Uma curiosidade: qual é a sensação que tem depois de tomar medicamentos de tarja preta?
e afinal, tem algum conhecido que pode te receitar eles? (não que eu queira por gostar de apreciar a loucura, principalmente a alheia...)
Por que vc me parece até que dentro do padrão normal de incorfomado com a realidade, típico de um cientista um tanto revolucionário mas não louco.

Leon Gonzalez disse...

para surtos psicóticos costuma-se receitar anti-psicóticos.associados a estabilizadores de humor e benzodiazepínicos em caso de surtos mais graves.num caso de psicose não se encaixa um pouco de borderline por chamar a atenção.o que chama a a tenção é o surto e suas consequências.o núcleo de um sujeito psicótico é bem diferente de uma pessoa borderline.disturbios de personalidade deste tipo surgem em casos de bipolaridade geralmente.
em relação a sua curiosidade, tenho sim minhas fontes para arrumar remédios controlados.minha psiquiatra. em relação a sensação de tomá-los posso te falar sobre o rivotril.ele dá sono e me auxilia em minha insônia.quanto ao seu parecer sobre minha conformidade com a realidade, fui obrigado a lê-la mas não digeri-la por dois motivos:
1- não acredito que exista alguém o suficientemente capacitado para mensurar padrões de normalidade.
2- faço terapia e supervisões semanais com gente competente no assunto para retratar minha insatisfação com o mundo e comigo mesmo.
mas agradeço seu empenho.

montagna disse...

A sensação de usar um tarja preta? Depende do tarja preta: anabolizantes são e alguns antiinflamatórios tb. Aliás, tem um monte de coisa de uso hospitalar que estaria "acima" da escala dos tarja preta. Nunca tomei anabolizante (prefiro destruir meu fígado de outras formas), mas os antiinflamatórios sim: e são uma bênção dos céus - a dor acaba antes do êmbolo chegar ao fim da seringa.

Cientista com "padrão normal" de inconformado com a realidade? Essa é boa... se fosse normal em alguma coisa, não seria inconformado, menos ainda com a realidade; e muito menos ainda poderia ser "normal" e "cientista". Nesse ponto, posso falar com conhecimento de causa: cientista normal é cientista doido.

E sem querer ser muito chato, mas sendo, acho que precisamos de umas definições por aqui? Qual a diferença entre cada uma dessas coisas todas que disseram nos comentários aí? Psicose, delírio, ansiedade, crise, enfim... o que é cada uma dessas coisas. Aliás, ninguém fala em receptores e mecanismos de ação por aqui - coisa que pros meus hábitos farmacêuticos mui enviesados é coisa mister de se citar.

V. disse...

Não tive empenho nenhum, só queria uma boa discussão, afinal não sou psiquiatra ou psicologa.
E realmente acha que tem alguem nesse mundo capaz de mensurar a loucura e tacha-la em termos tão inespecíficos? Não existe um teste para se tabelar normalidade.
Mas de forma intrigante respondeu a minha curiosidade, vc se interessa pelo assunto por ser paciente. E tambem deixou bem claro ser um curioso. Sou aprendiz de cientista e é interessante como o conhecimento nos faz ver a verdade como um prisma e nos faz incoformaveis com a realidade monocromática. Toda descrição de personalidade de alguem tem um pingo de autocritica, se é que me entende...
De fato fugimos ao assunto principal com nossas analises superfluas de psique não-cientifica.
Entretanto lembremos tambem que não somos apenas química, é de grande importancia saber os mecanismos de ação envolvidos para se expressar uma emoção(causa), e a relação entre um comportamento(efeito) expressando uma patologia.

montagna disse...

As discussões não são supérfluas. Alguma coisa aparece nelas. E felizmente somos só química; esse mecanismo a que vc se refere é química. Só química. De enxergar a amar, se planejar um crime a saborear um churrasco, de ouvir um pássar a escrever a quinta sinfonia: tudo é reação química.

Leon Gonzalez disse...

Peço perdão Montagna,mais uma vez, por tratar de assuntos e citar conceitos sem esclarecê-los.No entanto, acredito não ser este o espaço para explicar o que é uma psicose, ou um distúrbio de ansiedade enfim, conceitos por mim usados nestes comentários.Pelo motivo seguinte:- como explicar um conceito que carrega em si mais de quinze definições? não sei realmente qual seria a mais adequada.o conceito é apropriado por aquele quem o apreende como mais lógico segundo seu ponto de vista, sua experiência própria ou sensação de afeição de linha teórica.O caminho de explanação do conceito envolve o conhecimento de outros prímevos da área de estudo da psique.Imagina você falar de mecanismo de recaptação de neurotransmissores se eu não sei o que é uma célula? No entanto, meu email está a disposição neste blog para aqueles que quiserem indicações de leituras não direcionadas, para uma explanação dos termos usados por este quem vos escreve.Para aqueles que detestam Psicologia já deixo como dica " A Dialética Do Esclarecimento" Theodor Adorno.
Mais uma vez, perdão aos que foram obrigados a ler e não conseguiram digerir.

Leon Gonzalez disse...

Sim sou paciente. Minha paciência não tem limites. Mas sou estudante de Psicologia em conclusãoenho algumas de curso.Tenho algumas boas horas de atendimento e de experiência de vida para saber também, qual medicamento é usado em quais situações. Tenho amigos e colegas de trabalho que são psiquiatras.Não se esqueça que foi você quem citou a palavra " normal" em relação a uma pessoa a qual voce desconhece. Entendo sim sim o pingo de auto-crítica.Para mim é um exercício diário. No entanto, crítica para mim tem outro sentido. Esclarecimento. Por isso não odeio nada, muito menos o conhecimento humano.

montagna disse...

Calma, meu filho... isso aqui não é aula de Termodinâmica do Paulo Sérgio; o lance é discutir mesmo. A minha provocação é só pra mexer num ponto sensível de uma parte importante da psicologia, que é a questão do ser ou não científico. Dependendo da maneira como vemos ciência, tudo bem com a psico, dependendo, não. Assim, como meu lance é causar distúrbio e não concórdia, dei uma da Dick Vigarista pra chacoalhar.... hehehe

V. disse...

Concordo com o Sr.Leon, se fossemos apenas química seriamos tão equacionáveis quanto A+B=C, o que de fato não ocorre.
Mas minha crítica não é direcionada contra a psicologia em um todo, mas apenas à area de psicanálise não-cientifica. E penso que se a psiquiatria e a psicologia se aliasse melhor com a neurologia teriamos descobertas ainda mais interessantes.
De que adianta falar de um comportamento, se não se pode relacionar à algumas areas específicas do cérebro?
Afinal já foram descritos casos como o famoso da barra de ferro no cérebro que danificando o córtex pré-frontal, causou uma falha de controle sobre o hipocampo, causando uma agressividade sem limites. Isso é interessante e importante, por que alia tanto os mecanismos de ação, quanto o comportamento.
Tambem não odeio conhecimento e aprecio ele de forma singular, odeio suposições infundadas como de pessoas que escrevem livros "A psicanálise dos contos de fadas".
Se leu esse livro, entenderá a minha raiva.
Mas já que deixou seu e-mail à disposição, por favor explaneie, disse que sou curiosa...

Leon Gonzalez disse...

"AÍ SIM,FOMOS PEGOS DE SURPRESA"
Concordo com você quando falamos em psicanálise, mas ela tem coisas bem interessantes.Vou te mandar indicações bacanas.Você merece.Já deixo de antemão a Dialética do Esclarecimento, do Adorno.Você vai delirar. Agora que você me demonstrou um tom de carinho e curiosidade, larguei o curso de química pois estva com problemas pessoais, os quais deixarei mais claros no email que te enviarei,destes problemas surgiu meu grande interesse pela psique.Perdõe-me se não entendi sua conotações.Sou um defensor das atuações das areas trabalharem em conjunto para a diminuição do sofrimento humano.Namastê.V.E uma rola bem grande para o Montagna quimico radical.

V. disse...

Nossa que gentileza, fico lisonjeada.
Bom mandarei um e-mail, e indicarei um livro que tambem é com o perdão da palavra fodástico.
Desculpe se não havia deixado claro minha posição em relação à discussão, simplesmente não consigo decidir definitivamente um só lado, vejo o melhor e pior de ambos.
Mas realmente deixo como crítica essa não colaboração das áreas por um bem comum, algo que felizmente não tem ocorrido no laboratório onde faço estágio.
Namastê, e espero mesmo que o Sr. Montagna se livre dessa vida de radicalismos e passe a ver os outros lados do prisma.

montagna disse...

Olha a boca suja, moleque...

E pra ambos, infelizmente sim, e sem radicalismos, é só química mesmo. Receptores e moléculas. Admitir que haja outra coisa além disso é admitir baboseiras como alma, espírito e outras assombrações. Não há meio termo nesse caso. Ou então, vá ler os livros do Chico Xavier e desencana de neurociência.

E, infelizmente, novamente, a ausência de evidência não é a evidência de ausência. Não é por que os dados ainda não mostram todas as reações químicas do cérebro que o cérebro deixa de ser um monte de reações químicas. Por mais perturbador e desconfortável que isso possa ser pra muitos, pra mim não é. Ao contrário. É meu consolo de que tudo funciona tranquilo e monotamente igual nesse mundo. Mas minha idéia não dá ibope...

Leon Gonzalez disse...

Prefiro ler Freud e Lacan...compará-los a Chico Xavier é sacanagem, o bom Chico Xavier diminuía o sofrimento das pessoas atribuindo suas façanhas a psicografia,mensagens vindas do além, de espíritos.Na psicologia existe uma técnica, e quando uma pessoa sai de uma conversa psicoterápica comigo, atribuo a mim,como manifestação de minhas experiências vividas NESTE mundo e a teoria adquirida por pessoas que estudaram e dedicaram sua vida à Ciência.Não acho que você seja radical, concordo em muito com você em muitos casos...mas você exagera.Por amor a camisa...ou algo que ainda te falta.

perdão pela boca suja...
um falo enorme para sua frustação edípica.

montagna disse...

Não falta, sobra: ceticismo.

E sim, pensar com a coerência que a ciência exige nos coloca em situações difíceis algumas vezes. Sei disso e não me incomodo mais tanto como já me incomodei. Mas frequentemente incomoda o redor.

Esse papo de falo tá saindo do nosso consultório e do nosso quarto, doutor...

Leon Gonzalez disse...

Falta...e você não me incomoda, muito pelo contrário, move-me.

Denuncie-me para o conselho de ética,caso eles funcionarem.

V. disse...

Não é por que falamos de comportamento que necessariamente falamos de alma ou espírito.
O cérebro somente como reação química é ve-lo de forma matemática.
Porem dizer que a equação não envolve a variavel caos é um erro. Não são apenas receptores e moléculas são trilhões deles desencadeando em diversas reações em cadeia dos quais não podemos nem imaginar os efeitos.
Pense então nos comportamentos que são envolvidos por essa descarga bioquímica?
Como disse, se fosse empírico A+B=C a psicoterapia não seria efetiva, afinal era só mexer em um dos componentes. Se funciona é por que tem muito mais do que isso.
E vamos parar com essa estória de rola que pega muito mal pros dois!
Por que psicologo tem tanto que relacionar as coisas com o sexualismo?